Page 11 - Cartilha de integridade
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO AMAZONAS                                                            2023






          Impacto



                  Muito  baixo  (consequências  insignificantes  caso  o      Nesse  momento,  cada  risco  inerente  será
          evento ocorra) – Índice 01.                           confrontado  com  a  qualidade  dos  eventuais
          Baixo  (consequências  menores  em  processos  e      controles  existentes  no  órgão,  sendo  também
          atividades secundários) – Índice 02.                  pontuado  em  nova  escala  de  valor.  De  novo,  há
          Médio  (consequências  relevantes  em  processos  e   várias metodologias, mas sugere-se a aplicação dos
          atividades secundários ou consequências menores em    seguintes índices:
          processos e atividades prioritárias) – Índice 03.
          Alto  (consequências  relevantes  em  processos  e       Existência de controles fortes: Índice 0,2
          atividades prioritárias) – Índice 04.                    Existência de controles satisfatórios: Índice 0,4
                                                                   Existência de controles medianos: Índice 0,6
                A  título  de  exemplo,  o  fator  de  risco  “fraudar  Existência de controles fracos: Índice 0,8
          processo  licitatório”  poderá,  eventualmente,  ser     Inexistência de controles: Índice 1
          classificado como:

          Probabilidade: Índice 04
          Impacto: Índice 04
          Resultado (risco inerente): 04 x 04 = 16 pontos
              Ou  seja,  considerando  o  contexto  público
          brasileiro,  a  probabilidade  hipotética  de  haver
          corrupção  em  licitações  públicas  foi  definida
          como  muito  alta,  bem  como  foi  classificado
          como muito alto o impacto negativo caso ocorra.

              Após  identificação  destes  principais  riscos
          inerentes  de  integridade  que  o  ente  está  exposto,
          deve-se  fazer  uma  hierarquização  dos  mesmos  a
          fim de se visualizar quais os riscos extremos, altos,
          médios  e  baixos.  Uma  das  formas  mais  usuais  é
          utilizar um mapa de calor para alocar os riscos em
          zonas  “quentes”  até  “frias”  conforme  a  pontuação
          obtida.
              Em continuidade, a instância irá fazer uma nova
          avaliação  dos  riscos  identificados  anteriormente,
          agora  para  apurar  os  chamados  riscos  residuais.
          Nessa  fase,  considera-se  a  existência  de  eventuais
          controles  internos  já  instalados,  tais  como
          procedimentos,  normas  internas,  qualificação  dos
          servidores responsáveis, dentre outros.
















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