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CAPÍTULO 2  A segunda onda







                    Evasão e recursos




                      A evasão de alunos da rede pública durante a pandemia
                    também foi objeto das ações do Tribunal de Contas.                         Além do retorno seguro das aulas,
                                                                                               TCE examinou questões como a
                      Em fevereiro de 2021, a corte encaminhou às
                    secretarias de Educação do Estado e do município de                        evasão escolar e a implementação
                    Manaus, ofícios nos quais solicitava esclarecimentos                       do ensino remoto, on-line e híbrido
                    sobre as ações, para prevenir e evitar que estudantes
                    abandonassem as aulas em virtude da pandemia.


                      A documentação também questionava sobre o
                    pagamento do programa Merenda em Casa: quem eram
                    os beneficiários e como foi realizada a distribuição para os
                    alunos do interior.

                      O TCE-AM também pediu explicações sobre a
                    organização e implementação do ensino remoto, on-line
                    e híbrido, que apesar dos problemas de infraestrutura,
                    especialmente no interior do Estado, foi uma das principais
                    ferramentas, para assegurar a continuidade dos estudos
                    para milhares de alunos amazonenses no período.


                      Paralelamente, a Corte de Contas prosseguiu com
                    as medidas, para fiscalizar a correta aplicação do erário
                    público no setor, com destaque para a suspensão, em junho
                    de 2021, da contratação pela Secretaria de Estado de
                    Educação e Qualidade de Ensino (Seduc), de uma empresa
                    para aquisição de materiais bibliográficos, para atender a
                    rede pública de ensino da capital e do interior.

                      Segundo o parecer do conselheiro-ouvidor Érico
                    Desterro, a suspensão se deu por diversas irregularidades
                    no Edital de Pregão Eletrônico nº 510/2021, como preços
                    praticados e garantias do atendimento completo das                   Secretários de Educação do Amazonas
                    necessidades da secretaria.                                          e de Manaus foram interpelados sobre
                                                                                         ações, para evitar evasão escolar














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